Antigos túmulos de cavaleiros templários são descobertos no Reino Unido
Oito túmulos de Cavaleiros Templários foram encontrados pelo pesquisador Edward Spencer Dyas na igreja de Santa Maria, na cidade de Enville, na Inglaterra. Estima-se que os sepulcros podem ter até 900 anos. A descoberta poderá lançar nova luz sobre as origens e a história dessa instituição misteriosa.
“Maior cavaleiro da Inglaterra"
A descoberta desses túmulos levanta a possibilidade de que o local possa ter sido uma das igrejas templárias mais proeminentes da Inglaterra. Edward acredita que o edifício medieval pode estar ligado a William Marshal, 1º Conde de Pembroke, frequentemente apelidado de “o maior cavaleiro da Inglaterra”. Há poucas explicações de por que haveria tantos túmulos templários na igreja da vila, embora se acredite que os membros do grupo tenham se conectado a igrejas dedicadas à Virgem Maria.
Historian Edward Spencer Dyas made the Da Vinci Code-style discovery of eight Knights Templar graves at St Mary's Church in Enville, Staffordshire. pic.twitter.com/0F9FlyGj2a
— Buck Parish (@flatbush711) August 16, 2023
Cada um dos túmulos descobertos apresenta uma cruz cercada por dois círculos, uma marca emblemática dos templários. Além disso, um dos túmulos exibe uma cruz de cruzado, um símbolo que indica a afiliação dupla do indivíduo como membro tanto da ordem templária quanto dos cruzados. Além disso, na base desse mesmo túmulo, há uma cruz templária que é uma variante da cruz de Jerusalém, sugerindo que o cavaleiro desconhecido esteve ligado em algum momento à ordem templária no Monte do Templo, em Jerusalém.
Os Cavaleiros Templários foram uma grande organização de cristãos devotos durante a era medieval que tinham uma importante missão: proteger os viajantes europeus que visitavam locais na Terra Santa enquanto também realizavam operações militares. Essa ordem rica, poderosa e misteriosa fascina historiadores e o público há séculos. Histórias sobre suas proezas militares e seu trabalho em nome do cristianismo durante as Cruzadas ainda circulam pela cultura moderna.