Cientistas afirmam terem realizado a primeira transferência de memória entre seres vivos
Uma equipe de cientistas, liderada pelo neurobiólogo David Glanman afirma que conseguiu transferir a memória de um ser vivo para o outro para outro, após injetar ácido ribonucleico em ambos. Esse experimento despertou o debate sobre o entendimento da ciência com relação ao armazenamento de recordações. Se confirmada, a descoberta poderá ajudar a tratar doenças que afetam a memória de humanos.
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Após essas provas, Glanzman injetou as moléculas cerebrais das lesmas treinadas nas que não haviam recebido os estímulos elétricos. O resultado foi uma resposta dramática e prolongada ao contato, de 40 segundos, em uma clara similaridade aos que haviam recebido os choques.
O experimento dividiu a comunidade científica. Alguns estudiosos sustentam que a memória não foi transferida, e o que aconteceu foi uma espécie de reverberação da resposta comportamental básica, ativando uma reação após um estímulo. O fato é que, se confirmada, essa técnica poderá ter uma grande importância no tratamento de seres humanos, tanto para diminuir os efeitos de traumas específicos quanto para tratar doenças, como o Alzheimer.
Fonte: BBC
Imagem: Genny Anderson, via Wikimedia Commons