Como o maior terremoto da história afetou o planeta
Em maio de 1960, o Chile testemunhou o terremoto mais poderoso já registrado. Com magnitude de 9,5 na escala Richter, o tremor de terra liberou energia equivalente a 20 mil bombas de Hiroshima. Além disso, o abalo sísmico criou um tsunami tão poderoso que suas ondas alcançaram até 25 metros de altura, causando devastação e soterramento de populações costeiras.
Segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos, estima-se que mais de 1.600 pessoas morreram, três mil ficaram feridas e 2 milhões ficaram desabrigadas no sul do país. O fenômeno fez com que a geografia do Chile mudasse drasticamente: alguns povoados afundaram, enquanto outras áreas se elevaram em vários metros. Um vulcão também entrou em erupção e vários rios mudaram seus cursos.
Naufrágios na costa do Chile causados pelo terremoto (imagem: Buonasera, via Wikimedia Commons)
O terremoto não apenas devastou o território chileno, mas as ondas sísmicas também fizeram o planeta girar e vibrar por vários dias. Conforme a terra tremeu, um tsunami que se formou no oceano atingiu também a costa oeste dos Estados Unidos, Havaí, Filipinas e Japão, causando mais de 200 mortes no total.
O Terremoto Valdivia – também conhecido como “Grande Terremoto do Chile – é lembrado como uma das maiores catástrofes do país em toda a sua história. A tragédia, no entanto, deixou lições valiosas para a ciência e para a prevenção de desastres.
Tsunami provocado pelo terremoto atingiu o Japão (Imagem: Autor desconhecido, via Wikimedia Commons)
O tsunami também atingiu o Havaí (Imagem: US Navy, via Wikimedia Commons)
Fonte: BBC
Imagem: Pierre St. Amand/NGDC, via Wikimedia Commons