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Documentos revelam que os EUA planejaram bombardear a Lua com armas nucleares

Programa secreto também incluía investigação de óvnis e desenvolvimento de "tecnologias avançadas", como portões estelares e capas de invisibilidade
Por History Channel Brasil em 10 de Maio de 2022 às 19:53 HS
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O Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas (AATIP) foi uma iniciativa secreta dos Estados Unidos que esteve em atividade entre 2007 e 2012. O projeto, que tinha entre seus objetivos a investigação de fenômenos ufológicos, começou a chamar a atenção depois que sua existência foi revelada ao mundo, em 2017, por seu ex-diretor, Luis Elizondo. Agora, novos documentos apontam outros planos envolvidos no programa, como criar um túnel na Lua por meio de armas nucleares.

Projetos bizarros

Os documentos secretos foram obtidos por diversos veículos de comunicação dos EUA por meio da Lei de Liberdade de Informação. Esses arquivos revelam diversos projetos bizarros apresentados pelo AATIP, como a possibilidade de criar uma capa de invisibilidade (semelhante à vista na saga Harry Potter). O material também inclui discussões sobre a viabilidade de várias "tecnologias avançadas", como buracos de minhoca atravessáveis, portões estelares, energia negativa, antigravidade, além de "manipulação de dimensões extras".

Superfície lunar

Em um relatório a respeito de “propulsão de massa negativa”, os autores propõem um plano para procurar metais extremamente leves no centro da Lua. O arquivo diz que que o material poderia ser “100 mil vezes mais leve que o aço", mas tão forte quanto esse metal. Para chegar ao centro da Lua, os autores sugeriram abrir um túnel através da crosta e do manto lunar usando explosivos termonucleares.

A ideia de bombardear a Lua obviamente não teve prosseguimento. Ao que se sabe, nenhum dos outros projetos estranhos envolvidos no AATIP chegou a ser concluído. A iniciativa tem sido questionada pela opinião pública, pois milhões de dólares foram investidos de forma obscura em planos extravagantes que aparentemente não levaram a lugar algum.

Fontes
Vice e LIve Science
Imagens
iStock