Estudo indica o número mínimo de pessoas para estabelecer a primeira colônia em Marte
A colonização de Marte é um velho sonho da humanidade. Embora esse projeto ainda seja uma realidade distante, pesquisadores já planejam como colocá-lo em prática. O professor Jean-Marc Salotti, do Instituto Politécnico Nacional de Bordeaux, na França, criou um modelo que permite estipular o tempo mínimo necessário para implementar atividades humanas básicas que garantam a sobrevivência no Planeta Vermelho.
Assim, o estudo chegou a número mínimo de indivíduos que seriam necessários para colonizar Marte: 110 pessoas. Segundo Salotti, a capacidade humana e técnica para a criação de uma infraestrutura que permita produzir os recursos fundamentais para a sobrevivência a longo prazo, seria o principal fator para o empreendimento. A sobrevivência em Marte dependeria muito do acesso a fontes naturais, bem como da capacidade de lidar com os diferentes problemas que possam surgir.
Segundo o pesquisador, essa população mínima teria que viver em uma cúpula cheia de oxigênio no Planeta Vermelho. Salotti acredita ainda que a estratégia mais eficaz para a sobrevivência seria baseada em colônias comunitárias, pois elas garantiriam um melhor aproveitamento dos recursos. O professor salienta que essa é apenas uma estimativa hipotética que aborda um cenário cheio de incertezas.
Recentemente, o bilionário Elon Musk disse que planeja povoar Marte no ano de 2050 com um milhão de pessoas.Segundo ele, os primeiros colonizadores humanos devem viver por lá em “cúpulas de vidro”. Em uma postagem no Twitter, o magnata disse que essas estruturas servirão como moradias temporárias, antes que uma solução mais radical seja encontrada para tornar o planeta mais acessível.
Fonte: Daily Mirror
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