Headset pode matar jogador de verdade se ele morrer em um game
Palmer Luckey, um excêntrico multimilionário e fundador da Oculus VR, empresa que hoje pertence à Meta, desenvolveu um headset de realidade virtual capaz de fazer explodir a cabeça do usuário, literalmente, se ele perder durante um jogo de vídeo game.
Jogos mortais
Considerado um verdadeiro prodígio em matéria de realidade virtual, Luckey construiu seu primeiro dispositivo VR, o Oculus Rift, quando tinha somente 16 anos, e pouco tempo depois fundou sua própria empresa de realidade virtual, a Oculus VR, que foi vendida ao Facebook em 2014.
If you die in the game, you die in real life if you wear the headset that Oculus founder Palmer Luckey created in honor of Sword Art Online. pic.twitter.com/maCFMroD5B
— IGN (@IGN) November 8, 2022
Em 2017, ele fundou uma startup de defesa chamada Anduril, dedicada ao projeto e fabricação de armas e veículos militares, área na qual adquiriu conhecimentos que hoje o permitiu desenvolver uma das ideias mais absurdas do mundo da tecnologia. Agora, Luckey apresentou um headset mortal de realidade virtual, que inclui um visor equipado com bombas que explodem quando detectam que o jogador real morreu no jogo no qual esteja participando.
“Utilizei três dos módulos de carga útil que costumo usar para um projeto diferente, vinculando-os a um fotossensor que pode detectar quando a tela pisca em vermelho em uma frequência específica, facilitando muito a integração do jogo pelo desenvolvedor. Quando uma tela de game over é exibida, as cargas disparam e destroem instantaneamente o cérebro do usuário”, explicou Luckey.
“A ideia de vincular sua vida real a seu avatar virtual sempre me fascinou. Você eleva instantaneamente suas apostas ao máximo nível e obriga as pessoas a repensar fundamentalmente como elas interagem com o mundo virtual e os jogadores dentro dele”, concluiu Luckey.