Impressionante reconstrução em 3D revela aparência de mulher da Idade da Pedra
Um impressionante trabalho de reconstrução em 3D revelou a aparência de uma mulher da Idade da Pedra que viveu há cerca de 4 mil anos. O trabalho impressionante foi feito de Oscar Nilsson, arqueólogo conhecido por utilizar tecnologia forense para trazer rostos antigos de volta à vida. Para o projeto, ele usou como modelo um crânio encontrado durante obras na Suécia na década de 1920.
Feições realistas
Os restos mortais da mulher da Idade da Pedra estavam ao lado do corpo de um menino de sete anos que pode ter sido seu filho. "Eles poderiam ser (mãe e filho). Ou podem ter sido irmãos. Eles podem ter sido parentes ou apenas amigos da tribo", disse Nilsson. “Não sabemos, porque o DNA não foi tão bem preservado a ponto de estabelecer essa relação”, completou.
Análises forenses sugerem que a mulher morreu quando tinha entre 20 e 30 anos. De acordo com os pesquisadores, seus restos mortais não mostravam sinais de ferimentos ou doenças. Medindo 1,49, ela tinha uma altura semelhante à da criança que estava perto dela.
A reconstrução da aparência da mulher levou 350 horas para ser feita. Para dar forma ao rosto, Nilsson escaneou o crânio encontrado na década de 1920 e fez uma cópia dele com uma impressora 3D. A partir daí, ele usou técnicas forenses para dar feições realistas à mulher.
O artista teve que supor a cor do cabelo, da pele e dos olhos da mulher, pois seu DNA estava muito deteriorado para que essas características pudessem ser determinadas. Para isso, ele levou em conta o que se sabe sobre as populações que viviam naquela região durante a Idade da Pedra. Do mesmo modo, as roupas da mulher foram feitas pela arqueóloga Helena Gjaerum com base no clima, paisagem, vegetação e vida animal do Neolítico.