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NASA divulga imagens do furacão Milton feitas da Estação Espacial Internacional

Autoridades alertam que o fenômeno pode ser um dos mais destrutivos já registrados na região da Flórida
Por History Channel Brasil em 09 de Outubro de 2024 às 15:30 HS
NASA divulga imagens do furacão Milton feitas da Estação Espacial Internacional-0

Câmeras externas na Estação Espacial Internacional capturaram imagens do furacão Milton enquanto ele avançava pelo Golfo do México. O fenômeno deve atingir a região próxima de Tampa, na Flórida, nas primeiras horas da manhã de 10 de outubro. Segundo a NASA, quando o registro foi feito, os ventos atingiam 233 quilômetros por hora e estavam se fortalecendo à medida que se movia em direção leste-nordeste, em direção à costa oeste do estado norte-americano.

Potencial destrutivo 

De acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA), com base na velocidade dos ventos, o Milton se tornou o furacão mais forte no Golfo do México desde o Furacão Rita, em 2005. Com base na pressão, ele foi o quinto furacão mais intenso já registrado na bacia do Atlântico. Confira abaixo as imagens feitas a partir da Estação Espacial Internacional:



Além das imagens feitas pelas câmeras externas da estrutura, um astronauta da NASA também registrou furacão. "O astronauta Matthew Dominick capturou este vídeo do #FuracãoMilton a partir da espaçonave Dragon Endeavour da @SpaceX, acoplada à @Space_Station, enquanto sobrevoava o Golfo do México na manhã de quarta-feira, 9 de outubro", diz uma postagem da NASA no X (antigo Twitter).

Com base na previsão mais recente, espera-se que o Milton atinja a Flórida com grande intensidade. O Centro Nacional de Furacões (NHC) está alertando os residentes do estado que o "Milton tem o potencial de ser um dos furacões mais destrutivos já registrados para a região centro-oeste da Flórida". O Serviço Nacional de Meteorologia também está advertindo: "se o Milton mantiver seu curso, este será o furacão mais poderoso a atingir a Baía de Tampa em mais de 100 anos. Ninguém na área já experimentou um furacão tão forte antes."

Fontes
NASA e NOAA
Imagens
NASA/Divulgação