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Simulação mostra a evolução do Universo, do Big Bang até hoje, como nunca se viu

Representação virtual sem precedentes mapeia áreas situadas até 600 milhões de anos-luz da Terra
Por History Channel Brasil em 25 de Fevereiro de 2022 às 19:34 HS
Simulação mostra a evolução do Universo, do Big Bang até hoje, como nunca se viu-0

Um grupo de pesquisadores das universidades de Helsinki, na Finlândia, e de Durham, no Reino Unido, concluiu um projeto inovador a respeito do Universo. Usando simulações de supercomputadores, eles foram capazes de recriar virtualmente toda a evolução do cosmos, desde o Big Bang até o presente. O processo foi abordado em um estudo publicado no periódico científico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

Universo virtual

O projeto pioneiro é batizado de SIBELIUS-DARK. A simulação abrange um volume de espaço de até 600 milhões de anos-luz de distância da Terra. Esse universo virtual é representado por mais de 130 bilhões de “partículas”, fruto do trabalho de milhares de computadores de última geração. A representação virtual inclui a Via Láctea e a galáxia de Andrômeda, além de aglomerados galácticos, como Virgem e Perseu.

Usando equações da física, o projeto descreve como a matéria escura e o gás cósmico evoluíram ao longo do tempo.  “As simulações simplesmente revelam as consequências das leis da física que atuam na matéria escura e no gás cósmico ao longo dos 13,7 bilhões de anos em que nosso universo existe", disse Carlos Frenk, professor de Física Fundamental no Instituto de Cosmologia Computacional da Universidade de Durham.

A simulação também permite com que os pesquisadores explorem algo chamado de "Modelo de Cosmologia da Matéria Escura Fria", o padrão atual para mapear a evolução do universo. Esse modelo se baseia em uma vasta teia cósmica de matéria escura, a misteriosa massa invisível responsável por adicionar gravidade ao universo. "Esse projeto é realmente inovador. Essas simulações demonstram que o Modelo de Matéria Escura Fria padrão pode produzir todas as galáxias que vemos em nossa vizinhança", afirmou Matthieu Schaller, pesquisador da Universidade de Leiden, na Holanda.

Fontes
Science Alert e Royal Astronomical Society
Imagens
iStock