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5 fatos controversos sobre a família Bórgia

Dinastia ficou conhecida por sua influência política, intrigas e escândalos sexuais durante a Renascença
Por History Channel Brasil em 07 de Fevereiro de 2024 às 16:05 HS
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A família Bórgia, uma das mais notórias da história, ficou conhecida por sua influência política, intrigas e escândalos sexuais. Entre os séculos XV e XVI, essa dinastia catalã ganhou proeminência na Itália, especialmente durante o período do Renascimento. Contudo, sua reputação ficou marcada por uma série de fatos controversos: confira abaixo cinco deles.

1 - Ascensão por meio de manobras políticas

Papa Calisto III - Alfonso de Bórgia
Papa Calisto III, ou Alfonso de Bórgia (Imagem: Domínio Público, via Wikimedia Commons)

A ascensão meteórica da família Bórgia à proeminência política na Itália foi em grande parte atribuída às manobras astutas de seus membros, em particular de Rodrigo Bórgia, que se tornaria o Papa Alexandre VI. Rodrigo foi ordenado diácono e feito cardeal em 1456, após a eleição de seu tio como Papa Calisto III (Alfonso de Bórgia). Rodrigo empregou táticas políticas implacáveis e alianças estratégicas, muitas vezes recorrendo à corrupção e a subornos para alcançar seus objetivos.

2 - A eleição controversa de Rodrigo Bórgia como Papa

Papa Alexandre VI, ou Rodrigo Bórgia
Papa Alexandre VI, ou Rodrigo Bórgia (Imagem: Domínio Público, via Wikimedia Commons)

A eleição de Rodrigo Bórgia como Papa Alexandre VI em 1492 foi cercada por acusações de suborno e manipulação. Acredita-se que ele tenha usado sua influência política e financeira para garantir os votos necessários no conclave papal. Sua ascensão ao trono papal lançou uma sombra sobre a legitimidade da autoridade da Igreja Católica na época.

3 - Escândalos de imoralidade e luxúria

A família Bórgia era famosa por seu estilo de vida extravagante e pelos escândalos de imoralidade e luxúria que cercavam seus membros. Alexandre VI e seus filhos, César e Lucrécia Bórgia, foram frequentemente acusados de conduta lasciva, incesto e até mesmo envenenamento para eliminar rivais políticos.

4 - Venenos de Lucrécia

Lucrécia Bórgia
Lucrécia Bórgia (Imagem: Domínio Público, via Wikimedia Commons)

Segundo relatos, Lucrécia gostava de usar  um veneno conhecido como Cantarella, uma variação do arsênico. Uma versão da lenda diz que ela usava um anel oco contendo a toxina, que ela colocaria sorrateiramente na bebida ou na comida de seus desafetos. Outra história dizia que o anel continha uma ponta retrátil que poderia ser usada para injetar veneno secretamente em alguém.  Historiadores modernos tentaram absolver Lucrécia dos seus crimes, alegando falta de provas, mas sua fama permanece até os dias de hoje.


5 -  A tirania de César Bórgia

César Bórgia
César Bórgia (Imagem: Domínio Público, via Wikimedia Commons)

César Bórgia, filho de Alexandre VI, é lembrado como um dos tiranos mais notórios do Renascimento italiano. Quando comandou as forças dos Estados Pontifícios, ele empregou táticas cruéis e sanguinárias para consolidar o poder da família Bórgia na região de Roma e na Itália central. Sua trajetória foi marcada por assassinatos políticos, traições e a manipulação de alianças para atender aos interesses dos Bórgia. O livro “O Príncipe”, escrito por Nicolau Maquiavel em 1513, foi inspirado no estilo político de César Bórgia.

Fontes
History.co.uk e All That is Interesting
Imagens
Domínio Público, via Wikimedia Commons