Santa Helena: padroeira da arqueologia teria encontrado a verdadeira cruz de Cristo
Santa Helena foi uma das mulheres mais influentes do Império Romano do século IV. Figura importante do cristianismo primitivo, ela era mãe do imperador Constantino. De acordo com a lenda, a cruz de Cristo foi encontrada por ela durante uma peregrinação à Terra Santa, o que lhe rendeu o título de "padroeira da arqueologia".
Descoberta da Vera Cruz
Flávia Júlia Helena, também conhecida como Helena de Constantinopla, nasceu por volta de 250 d.C. na província romana da Bitínia, na região da atual Turquia. Pouco se sabe sobre sua juventude, mas alguns relatos sugerem que ela era de origem humilde, possivelmente uma estalajadeira. Seu destino mudou quando ela atraiu a atenção do futuro imperador romano Constâncio I.
Constâncio ascendeu ao trono em 305 d.C. e, segundo a tradição, Helena se tornou sua esposa ou concubina. Os dois tiveram um filho, Constantino I, que se tornou o primeiro imperador romano a abraçar a fé cristã e legalizou essa religião com o Édito de Milão, em 313 d.C. Helena abraçou o cristianismo e exerceu sua influência para promover a religião em todo o Império.
Uma das contribuições mais importantes de Santa Helena para o cristianismo foi sua peregrinação à Terra Santa no início do século IV. Durante essa jornada, ela visitou os lugares sagrados associados à vida de Jesus Cristo. Segundo a tradição, ela teria descoberto a Vera Cruz, ou a Verdadeira Cruz, o instrumento da crucificação de Jesus. No local da descoberta, Constantino ordenou a construção da Igreja do Santo Sepulcro.
Após sua morte, por volta de 330 d.C., Helena passou a ser venerada como santa pela Igreja Católica e pelas igrejas ortodoxas orientais. Ela é considerada a padroeira da arqueologia devido ao seu suposto papel na descoberta da Vera Cruz e sua promoção do cristianismo na Terra Santa, que inspirou muitos arqueólogos e estudiosos a explorar e preservar os locais sagrados da religião.