Insólito: mesa usada para servir drinks era um sarcófago romano de 1.700 anos
Um ex-policial de férias fez uma descoberta inesperada em Varna, na Bulgária. Ele identificou um sarcófago romano de 1.700 anos na praia de Radjana. Depois disso, autoridades do país iniciarem uma investigação para esclarecer a origem e a história do enigmático artefato.
Notificada pelas autoridades, uma equipe de arqueólogos foi ao local e logo confirmou que se tratava de um sarcófago romano. O sarcófago, decorado com guirlandas, flores, uvas e cabeças de animais com chifres, tinha uma tampa que não correspondia ao restante da estrutura, o que acrescentou mais intriga ao mistério sobre sua procedência. O mais inusitado é que antes de aparecer na beira da praia, o artefato era usado como mesa em um bar nas proximidades.
Roman-Era Sarcophagus Discovered on Varna Beach one of Bulgaria’s Most Popular Tourist Destinationshttps://t.co/m2A8YCFhGp pic.twitter.com/G5qcs26Uzb
— Arkeonews (@ArkeoNews) July 27, 2024
Imagens de satélite do Google Maps tiradas em maio de 2022 mostram pessoas sentadas ao redor do que parece ser o sarcófago, usado como mesa na praia. Mais imagens e vídeos promocionais do bar de anos anteriores também mostram o artefato em uso, sugerindo que ele esteve no local por pelo menos quatro anos antes de ser descoberto como uma relíquia arqueológica. Não se sabe como o objeto foi parar na praia.
The sarcophagus that appeared on the beach in Bulgaria, was used as a bar in one of the popular establishments on the beach.
— Ticia Verveer (@ticiaverveer) August 15, 2024
The sarcophagus belongs to the so-called garland sarcophagi from the Roman era and dates to the second century. https://t.co/kzaqVVte4s https://t.co/V89gayj4EB pic.twitter.com/0zocpcna5B
O sarcófago, que mede aproximadamente 2,4 metros de comprimento, 90 centímetros de largura e 76 centímetros de altura é feito de calcário concha. Segundo o arqueólogo Alexander Minchev, o sarcófago data de algum período entre os séculos II e III d.C. e tem origem na região noroeste da Bulgária. Embora uma investigação preliminar tenha sido iniciada, ainda não foram identificados os responsáveis pelo uso inadequado do artefato, que foi levado para o Museu Arqueológico de Varna.