Amostra de DNA pode revelar mistério por trás do Monstro do Lago Ness
Em agosto, exploradores fizeram a maior busca em mais de 50 anos ao Monstro do Lago Ness, na Escócia. Durante a expedição, um grupo coletou amostras da água do local onde a criatura supostamente habitaria. Agora, análises de DNA do material levantaram uma nova hipótese sobre a natureza do ser mitológico.
DNA Ambiental
Matty Wiles, 49 e Aga Balinska, 42, que participaram como voluntários na expedição, afirmam que avistaram duas protuberâncias e um terceiro apêndice, semelhante a uma cabeça no lago. Eles teriam feito uma série de fotos e vídeos da aparição. Em seguida, o casal compartilhou o material com produtores que estão desenvolvendo uma série de TV sobre o monstro.
Os produtores foram até o local do avistamento e coletaram amostras da água do lago. O objetivo era buscar por DNA ambiental (material genético excretado pelos organismos através da pele ou excrementos). Esse método é usado para detectar a prevalência de espécies aquáticas sem perturbá-las. As amostras foram enviadas para análise laboratorial, revelando apenas a presença de dois tipos de algas.
"Os testes detectaram apenas algas, o que obviamente é uma notícia entusiasmante se considerarmos a possibilidade de Nessie ser um monstro gigante de algas", afirmou Ken Gerhard, apresentador do programa televisivo.
A primeira aparição do monstro foi registrada no ano 565. A biografia do monge irlandês São Columba menciona uma "besta aquática" gigante arrastando um homem para a morte no local. O interesse pela criatura aumentou na década de 1930, quando um médico teria fotografado a criatura. Em 1975, foi revelado que a imagem era uma farsa: ela foi feita usando um submarino de brinquedo que carregava uma cabeça falsa de monstro.