Destroços de nave alienígena podem ter sido encontrados no Pacífico, diz cientista de Harvard
Avi Loeb, professor da Universidade Harvard, afirma que pode ter recuperado fragmentos de um artefato tecnológico alienígena no fundo do Oceano Pacífico. O pesquisador lidera uma missão que investiga um objeto interestelar que caiu perto da Papua-Nova Guiné, em 2014. Há algum tempo o cientista desconfia que tal objeto não seja um meteorito, mas algo produzido por uma civilização extraterrestre inteligente.
Tecnologia extraterrestre?
Em um estudo publicado ano passado, Loeb e seu colega Amir Siraj constataram que o pequeno objeto, batizado de CNEOS 2014-01-08 (ou IM1), atingiu a Terra a uma velocidade de 210 mil km por hora, muito acima da média de asteroides originados do nosso Sistema Solar. Eles acreditam que o objeto veio “do interior profundo de um sistema planetário ou de uma estrela no espesso disco da Via Láctea".
In 2014, an interstellar meteor crashed into the Pacific Ocean. Now, on a search to find fragments from that object, Harvard astronomer Avi Loeb has found tiny metallic spherules with a seemingly unearthly composition.
— EarthSky (@earthskyscience) June 23, 2023
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📸 Avi Loeb pic.twitter.com/iK6QSuMcnK
Loeb levantou a hipótese de que as características únicas do IM1 e suas origens interestelares abriram a possibilidade de que fosse uma peça de tecnologia extraterrestre, algo que não poderia ser confirmado a menos que os restos fossem coletados e estudados. Agora, o pesquisador e sua equipe conseguiram coletar 50 esférulas (pequenos globos) de partículas microscópicas, pesando coletivamente 35 miligramas. O material foi recolhido por meio de um grande imã arrastado pelo fundo do oceano.
Durante a busca, eles também descobriram uma série de fragmentos metálicos com propriedades incomuns que necessitarão de análises para serem compreendidas. “Nas próximas semanas, analisaremos sua composição elementar e isotópica e relataremos nossos dados em um artigo submetido a uma revista revisada por pares”, disse Loeb. “Em resposta aos pessimistas, não dizemos nada além de mostrar nossos dados em nossa primeira publicação. Não se pode argumentar com fatos, apenas com interpretações”, completou.