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Novo estudo revela quais são os tipos de amor mais fortes

Pesquisadores também usaram ressonância magnética para descobrir quais áreas do cérebro são ativadas pelo sentimento
Por History Channel Brasil em 26 de Agosto de 2024 às 11:14 HS
Novo estudo revela quais são os tipos de amor mais fortes-0

Em um projeto inovador, pesquisadores mapearam as áreas do cérebro ativadas por diferentes tipos de amor. A pesquisa utilizou imagens de ressonância magnética funcional (fMRI) para analisar como o cérebro responde a seis formas distintas do sentimento, como o amor romântico, o amor por amigos, por estranhos, por animais de estimação e pela natureza. As conclusões foram reveladas em um estudo publicado na revista Cerebral Cortex.

Atividade cerebral mais intensa

De acordo com a pesquisa, a atividade cerebral é influenciada não apenas pela proximidade do objeto de amor, mas também pelo fato de ser um ser humano, outra espécie ou a natureza. O amor pelos filhos gerou a atividade cerebral mais intensa, seguido de perto pelo amor romântico. "No amor parental, houve ativação profunda no sistema de recompensa do cérebro na área do corpo estriado ao imaginar o amor, e isso não foi observado em nenhum outro tipo de amor", disse Pärttyli Rinne, líder do estudo e pesquisador da Universidade de Aalto, na Finlândia.

Família com animal de estimação

"O padrão de ativação do amor é gerado em situações sociais nos gânglios da base, na linha média da testa, no pré-cúneo e na junção temporoparietal nas laterais da parte de trás da cabeça", afirmou Rinne. Como era de se esperar, o amor compassivo por estranhos foi menos gratificante e causou menos ativação cerebral do que o amor em relacionamentos próximos. Enquanto isso, o amor pela natureza ativou o sistema de recompensa e as áreas visuais do cérebro, mas não as áreas sociais. 

Outra descoberta interessante foi relacionada ao amor por animais de estimação. O estudo identificou que quem convive com bichos demonstra uma ativação cerebral nas áreas sociais mais intensa do que aquelas sem animais. "Quando se observa o amor por animais de estimação e a atividade cerebral associada, essas áreas sociais revelam estatisticamente se a pessoa tem ou não um animal", completou Rinne.
 

Fontes
Universidade de Aalto, via Newswise
Imagens
istock