Buraco na camada de ozônio volta a apresentar diminuição, diz NASA
O buraco na camada de ozônio (a porção da estratosfera que protege nosso planeta dos raios ultravioleta do Sol) continua diminuindo. A informação foi divulgada por cientistas da NASA e da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), entidades que monitoram o fenômeno. De acordo com os pesquisadores, essa redução confirma uma tendência que vem sendo observada nos últimos anos.
Reversão lenta
As últimas análises indicam que o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida mede atualmente 23,2 milhões de quilômetros quadrados. Isso representa um pouco menos do que a extensão de 23,3 milhões de quilômetros quadrados alcançada no ano passado. Além disso, o número ficou bem abaixo da média observada em 2006, quando o tamanho do buraco atingiu o pico, com 27,5 milhões de quilômetros quadrados.
“Com o tempo, um progresso constante está sendo feito e o buraco está ficando menor”, disse Paul Newman, cientista-chefe de ciências da Terra da NASA. “Vemos algumas oscilações à medida que as mudanças climáticas e outros fatores fazem os números oscilarem um pouco de dia para dia e de semana para semana. Mas, no geral, ele vem diminuindo nas últimas duas décadas. A eliminação de substâncias que destroem a camada de ozônio através do Protocolo de Montreal está diminuindo o buraco”, completou.
O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida foi um motivo de preocupação durante décadas. Isso porque essa camada protege a Terra contra os efeitos nocivos dos raios ultravioleta, irradiados pelo Sol. Essa reversão lenta, mas constante, no tamanho do buraco foi alcançada devido ao Pacto de Montreal, acordo internacional criado para controlar a produção e o comércio de substâncias que destroem a camada.