NASA registra imagens de dois asteroides que passaram "raspando" pela Terra
Recentemente, cientistas da NASA monitoraram a passagem de dois asteroides potencialmente perigosos que passaram "raspando" pela Terra. Um deles apresentava uma pequena lua em sua órbita, enquanto o outro foi descoberto apenas 13 dias antes de sua aproximação máxima com o nosso planeta. Não houve risco de impacto de nenhum dos objetos, mas as observações fornecerão informações valiosas para a defesa planetária.
Aproximações raras
O asteroide 2011 UL21 passou pelo nosso planeta em 27 de junho a uma distância de 6,6 milhões de quilômetros, aproximadamente 17 vezes a distância entre a Lua e a Terra. Descoberto em 2011, essa foi a primeira vez que se aproximou o suficiente para ter sua imagem registrada por radar. Com quase 1,5 quilômetros de largura, ele é classificado como potencialmente perigoso, mas cálculos mostram que não representará uma ameaça ao nosso planeta no futuro próximo.
Pics or it didn't happen!
— NASA JPL (@NASAJPL) July 3, 2024
JPL scientists tracked two asteroids that safely flew past Earth recently and used the Deep Space Network to capture images, including this view of Asteroid 2024 MK.
See the second asteroid and its surprise moonlet: https://t.co/fFbU6KDuqJ pic.twitter.com/e8bIR2QiEa
Dois dias depois, em 29 de junho, a mesma equipe observou o asteroide 2024 MK passar a uma distância de apenas 295 mil quilômetros, pouco mais de três quartos da distância entre a Lua e a Terra. Com cerca de 150 metros de largura, esse objeto parece ser alongado e angular, com regiões planas e arredondadas proeminentes. Embora classificado como potencialmente perigoso, ele também não ameaça o nosso planeta.
Aproximações de objetos próximos à Terra do tamanho do 2024 MK são relativamente raras, ocorrendo em média a cada duas décadas, por isso a equipe da NASA buscou reunir o máximo de dados possível sobre ele. "Esta foi uma oportunidade extraordinária para investigar as propriedades físicas e obter imagens detalhadas de um asteroide próximo à Terra," disse Lance Benner, cientista do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.